POR DO SOL DO RIO GRANDE DO SUL

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Quando a tarde cai, e o sol beija o horizonte a pampa se cala para escutar os grilos

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HO DE CASA

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Á Beira do Fogo

Causos Gauchescos

O Livro Á BEIRA DO FOGO, não é um livro comum
assim como não é comum à capacidade criativa do
povo brasileiro. Este livro, trás 24 causos narrados
de uma forma diferente de tudo o que foi editado
no gênero, pois os mesmos são descritos, como se
o autor realmente tenha vivenciado os fatos.
São narrativas bem humoradas e com bom
enredo, onde o autor inventa as situações mais
inusitadas, acontecidas em ranchos e pesqueiros
assombrados, cruzamentos entre raças, caçadas e
pescarias, como o fato de matar 77 caturritas de
um tiro só usando uma carabina descarregada,
Pescar com um couro de cobra ao invés de rede,
relatar um romance com o fantasma de uma bela
moça, entre outros ainda mais difíceis de acreditar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

DAS CRUZES ( Musica vencedora da Tropeada do Canto e do Verso Sulino de Caxias do Sul)

DAS CRUZES


Severino Moreira/Zulmar Benitez/Cristian Camargo



São tantas a Cruzes, que o mundo tem

Porém raras vezes, se para pra pensar,

Que nem todas simbolizam suplicio

Nem todas nos plantam, Argueiros no olhar



O olhar que cruza. É um buenas tarde

Sauda quem chega, acena quem vai

E quando a mão é cruz sobre o peito

Simboliza a fé. “Em nome do Pai”.



Uma cruz que envelhece no vazio da Pampa,

É de quem carregou a cruz mais pesada,

E a cruz que ressalta n´algum mausoléu,

Traduz uma vida, que não faltou nada.



As cruzes que voam, em tarde de sol,

Se tem asas negras, são funerais,

Mas quando aparecem, com branco nas asas,

Retinas vislumbram os tempos de paz.



A cruz das estrelas, na quincha do pago,

É que da o sentido, na cruz da estrada

E as cruzes do pingo, que uso por trono

É onde eu cruzo feliz nas canhadas.



Os braços abertos é a cruz do corpo

É alma aberta, sentimento fraterno,

E esse calor, que brota por dentro,

Ameniza agruras, de qualquer inverno.



Na cruz de uma adaga, escora-se o golpe

A cruz no estanho é fogo mortal,

A cruz missioneira multiplica braços

E revive a história, num canto imortal.



A cruz na boca pede silencio,

A cruz a quem benze, tem dialeto,

A cruz no papel é escola da vida,

O aval na palavra, do analfabeto.



Esta na cruz, a paixão de Cristo

Da Cruz se fez o nome de alguém

Se a cruz representa, santíssima Trindade,

Tem a fé que traduz, o caminho do bem.

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