POR DO SOL DO RIO GRANDE DO SUL

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Quando a tarde cai, e o sol beija o horizonte a pampa se cala para escutar os grilos

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HO DE CASA

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Á Beira do Fogo

Causos Gauchescos

O Livro Á BEIRA DO FOGO, não é um livro comum
assim como não é comum à capacidade criativa do
povo brasileiro. Este livro, trás 24 causos narrados
de uma forma diferente de tudo o que foi editado
no gênero, pois os mesmos são descritos, como se
o autor realmente tenha vivenciado os fatos.
São narrativas bem humoradas e com bom
enredo, onde o autor inventa as situações mais
inusitadas, acontecidas em ranchos e pesqueiros
assombrados, cruzamentos entre raças, caçadas e
pescarias, como o fato de matar 77 caturritas de
um tiro só usando uma carabina descarregada,
Pescar com um couro de cobra ao invés de rede,
relatar um romance com o fantasma de uma bela
moça, entre outros ainda mais difíceis de acreditar.

domingo, 1 de julho de 2012


O TEMPO E O VENTO

O VENTO soprou nas canhadas, invadiu frestas das casas e soprou gravetos reacendendo as brasas do TEMPO.
Encantou a alma dos vivos e ressuscitou outras tantas que “dormiam sono profundo” nas paginas amareladas dos livros.
Uma inversão onde os vivos é que encarnaram os mortos emprestaram seus semblantes e timbres, absorveram suas dores e alegrias como se não existisse distancia entre a vida e a morte, entre o passado e o presente, entre o real e o fictício.
Afinal... Não existe o que apague “O TEMPO E O VENTO”, que passou em nossas vidas.
Para muitos é um ciclo que termina, uma saudade que nasce, uma nostalgia que vaza seu gosto de sal pelas frestas do rosto.
Para muitos é um ciclo que começa. Um continente que deixa de ser apenas dos “fronteiros”, para ser patrimônio da umanidade.
Um retrato que se movimenta e tem voz. Um retrato que não amarela e nem envelhece. Um retrato que se oferta a quem aprecia a arte.
Fica a nossa “SANTA FÉ”, plantada em solo fértil, para servir de fortim para as lembranças de tudo o que suas paredes presenciaram.
- A nossa SANTA FÉ. Patrimônio que já nasceu tombado por já ter nascido “história”.
Pena que não mais consigamos enxergar ÉRICO VERISSIMO.
Com certeza veríamos que seu sorriso não cabe no rosto, afinal seus “filhos” voltaram a vida, para comungarem o mate com uma legião de gaúchos e “agauchados” que aportaram nesta fronteira para dar longevidade ao seu maior legado.
Mil Gracias Jaime Monjardim, e quando digo mil gracias ao capataz dessa comitiva, estendo esse agradecimento a todos que de alguma forma contribuíram com essa grande obra. Vocês conseguiram mobilizar uma região inteira. Ou melhor. Apaixonaram uma região inteira, pois durante esse tempo, muitas paixões se tornaram secundárias.
Só posso dizer. Vão com Deus.
Mas recuso-me a dizer ADEUS.

Prefiro dizer ATÉ LOGO e voltem breve.

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